quinta-feira, 30 de junho de 2011

1 de Julho

Amanhã será a festa do D., na escola; que espero, desta x, que ele faça alguma coisa e não se remeta ao silencio e à vergonha, como nas anteriores.
Eu e o Pai vamos assistir e depois revesamo-nos para trabalhar e ficar com ele ao mesmo tempo.
Ele não sossega.
Fui à avaliação do Jardim de infancia.
O D. gosta de pintar, fazer puzzles e gosta muito, muito de correr.
Ora, foi tipo o anuncio do Whiskas saquetas para o Pai, que participou em imensas provas de atletismo e até ganhou algumas medalhas e quando leu a avaliação sorriu só na parte do pequeno gostar de correr (Blá, blá blá, correr, blá blá blá).
Eu que o diga, que ele quando se lança a correr, até me custa a apanhá-lo.
De resto, está tudo mais ou menos, exceto na parte de distinguir a manhã, tarde e a noite ( para ele só existe dia e noite) e a construção de frases, no plural e singular, ou seja começa as frases no singular e acaba no plural, agora não me lembro de nenhuma, mas logo exemplifico.
Sabe as letras todas, mas escreve as do nome dele, o A, o H, mas se lhe peço um R, ele não consegue.
A Educadora virou-se para mim e perguntou, como é que ele tinha aprendido as letras e eu respondi: Não foi aqui??? e ela não, não foi.
O que ele tem é uma capacidade de memorização, das coisas que quer aprender; se insistimos com ele, para ele aprender alguma coisa, faz orelhas moucas, mas se lhe interessar, então, o caso muda de figura.
No fim da avaliação, disse-me que o D. é muito carinhoso, meigo, tanto com as educadoras, como com os colegas e que não gosta de conflitos.
Repliquei e disse: pois, é parvo, porque deixa os outros fazer tudo e não se vira a ninguem.

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