segunda-feira, 9 de abril de 2012

Ontem e na sexta feira, o trânsito na estrada nacional era enorme.
A estrada é a IC1.
O que notei, quando vinha para baixo, é que as pessoas aproveitaram o Allgarve até à ultima e depois na ida para cima, ultrapassavam tudo e todos, com uma velocidade louca, de pressa, como se fossem atrasados.
Reparo nisto, nas alturas de pontes e no Verão.
Apesar da crise e das retiradas nos salários, as pessoas não deixam de aproveitar.
Não as culpo, acho que enquanto cá estamos, devemos viver a vida conforme nos apetece.
Mas o Allgarve é caro.Digo isto, porque vivo cá e vou frequentamente a outros locais do País.
Em Lisboa, consigo beber um café por 0,50 €.
Aqui, nem no sitio mais barato, o consigo fazer.( exceto na minha máquina, claro).
Só uma curiosidade: sabem quanto custa uma garrafa de 1/4 de litro, nos postos de abastecimento da auto estrada?1, 50€.
Já antes de se falar na crise, eu tinha o hábito de levar marmita comigo, vá para onde fôr.
Ando sempre com uma garrafa de água atrás de mim e quando vou para mais longe, levo comida para nós.
Raramente comemos fora.
Estes senhores dizem que estávamos mal habituados, mas eu já me habituo a isto desde que me conheço.
Já não sei mais onde cortar.
Não vamos ao cinema, nem a nenhum espétaculo cultural-que diga-se de passagem aqui são raros.
O D. passa os fds nos parques infantis publicos, ou a andar de bicicleta.
As luzes só se acendem quando é mesmo preciso, as máquinas só quando estão cheias é que se colocam a trabalhar; não tomamos banhos de imersão, enfim, sei lá já pratico todas as dicas de poupança possiveis e imaginárias.E o dinheiro praticamente nunca chega.

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