sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Não tenho sabido o que escrever aqui.
Por x assalta-me uma angustia, outras uma vontade de ser otimista.
Embora os sentimentos se confundam diariamente, nada afasta a minha vontade de vos relatar episódios que, no meu modesto parecer, sejam curiosos.

No passado fds, fui passar o dia de todos os santos ao sitio onde a maior parte das pessoas que têm entes queridos que já partiram, vão.
Acreditem que não há dia em que não me lembre Dela, mas não me sinto bem se não for lá periodicamente.
É um desabafo, uma homenagem, sei lá, pelo menos é que eu penso, acreditando que existam pessoas que entendam de maneira diferente.
Fui estar com a minha Madrinha de casamento, que era afilhada da minha Mãe de batismo e ela trata-nos sempre com aquele calor humano que a caracteriza, procurando sempre que nos sintamos bem.
Depois fui apanhar azeitonas e estava um calor sufocante, mas lá conseguimos trazer algumas para retalhar, passando o dia num instante.

Quando vinhamos do Ribatejo, chegamos ao Alentejo e começa a chover até cá abaixo.
Que diferença de temperaturas!Valeu-nos a todos uma gripe, que com um nimed se resolve, mas a eles não e era ouvi-los num queixume:
Pai: "Dói-me a cabeça, estou doente, dói-me a garaganta, acho que foi da lareira."
Filho: "Tambem estou doente, dói-me a barriga, não consigo comer a sopa, tenho sede.Mãe, dás-me um ice-tea?!"
"Deves", respondi, eu, "primeiro comes a sopa, fecha os olhos, assim não ves o verde e depois se comeres o segundo prato, dou-te um bocadinho".
"Não, quero assim grande como o copo do Pai, ele tambem está doente..........."
Ai, Céus...

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