segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Na semana passada tivemos a oportunidade de estar com os Padrinhos de casamento do I. e passámos um bom bocadinho com eles-é sempre bom rever as pessoas que gostamos,ainda para mais, quando vêm para cá, estão sempre bem dispostos, porque vêm de férias, fora da rotina diária.

O D. adora ir à piscina.
Da ultima x que lá estivemos, passou, sem erro umas 4 horas na água, acompanhado dos vigilantes da piscina que brincavam com ele à bola e que ele, literalmente melgava, chamava, só queria brincadeira.
Depois existe um escorrega, que ele mal acaba de sair, já quer ir outra e outra x-chama-se o saca-rolha.
Eu só andei nesse uma x, porque o Pai é que é mais dessas coisas, ainda para mais quando tem companhia-como foi o caso, delira.
O D. alimenta-se de água, quando vai para a piscina, porque vai perto de nós, lá come alguma coisa, mas de resto, está na água e quando vem para casa, adormece sempre no carro.
Ontem, fomos ao almoço de aniversário de um amigo nosso, em casa dele e eu claro, fui a fotógrafa de serviço, porque convenço sempre as pessoas, mesmo as que não conheço a sorrirem para a câmara.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

16 de Agosto

Este deveria ser um dia de festa, pois era o aniversário da minha Mãe, Domitilia.
Mas foi um dia péssimo para mim, o meu coração está apertado, que quase não consigo respirar, mas as lágrimas de hora a hora teimam em cair pelo meu rosto.
Porque Deus a levou?
Eu não consigo deixar de sentir saudades dela, todos os dias.
É uma dor que não passa.
A unica coisa que consigo dizer é Amo-te, onde quer que estejas, quero acreditar que estás lá em cima a olhar por mim.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Reflexão

É difícil, tremendamente difícil, às vezes, sabermos pegar em toda a nossa tristeza, dobrá-la em partes iguais, guardá-la dentro de nós e carregarmos o peso que ela provoca e darmos-lhe o espaço que ela ocupa.

Normalmente as pessoas acham que quando arrumamos a nossa tristeza, estamos a dizer que ela desapareceu.
Errado: estamos só a guardá-la, para não termos de olhar para ela todos os dias, para os outros não terem de olhar para ela todos os dias (quem gosta de sentir que os outros estão sempre a dar de caras com a nossa tristeza?) e para não estarmos sempre a viver consoante ela.

Mas isso nem é o mais difícil, acho eu, não sei, que ainda sei pouco sobre a vida...
O mais difícil é vivermos num único momento e termos o coração, a cabeça, os pés e as mãos, as pernas e os braços, os olhos e os dedos, divididos entre a felicidade e a tristeza.

Creio que esse pode ser o momento mais difícil de todos. Estarmos felizes e tristes, na mesma proporção, sem conseguirmos decidir que sentimento viver em modo singular.
E isto acontece. Acontece e faz-nos partir em dois.
As pessoas sentem-no, e isso é o mais difícil. O mais difícil não é estarmos só tristes ou só felizes. 
É estarmos imensamente felizes e imensamente tristes. As pessoas sentem-se dividir em partes...
Quando partem para outro lugar que acham que as fará felizes, mas não conseguem evitar ficar tristes pelo que deixam.
Quando vêem um amigo ir embora para realizar algum sonho e relembram ao mesmo tempo que acenam e sorriem, os momentos todos que viveram com ele.
Quando deixam uma família que as faz feliz para trás, para viajarem, progredirem na carreira, serem maiores e melhores.
Quando vivem sozinhas no estrangeiro para construirem a felicidade delas, mas se sentem tristes pelos quilómetros que as afastam de quem amam.
Quando abdicam de um sonho para realizarem outro.
Quando sabem que não vão ter mais o sorriso daqueles que tanto amam, nem sentir aquele cheiro, nem aquele olhar terno e que se deparam por visualizar fotografias de situações que, na altura as fizeram rir, mas que são recordações-memórias soltas-que não vão ser compartilhadas com a mesma intensidade, porque falta um elemento.
 

Isso é o mais difícil. Alternar dias, semanas, meses e anos, momentos de felicidade (quando nos lembramos que até estamos bem) e momentos de pura tristeza (quando nos lembramos do que deixámos para trás, do que poderíamos ter sido, do que poderíamos ter vivido, dos momentos na vida de quem gostamos nos quais não estivemos presentes).

O bom disto é: assim como nos vem a tristeza, vem-nos logo a seguir a alegria. É tão certo como anoitecer e amanhecer outra vez.
 
 

Casamentos e Sofás

Pois é meus amigos.
Estão quase, quase 40º lá fora e acabei de tentar comprar, no Pingo Doce, uma embalagem de 6 garrafitas de água e desisti.
Não que não tivesse com sede, mas as filas das (apenas) 4 caixas abertas chegavam ao final dos corredores...
Quem mora cá, consegue verificar a diferença notória entre o acréscimo de pessoas no Verão e no Inverno.
É gritante, não se consegue ir a lado nenhum sem deparar com umas filas de automóveis, de supermercado, de gasolineiras, de lavagem de veiculos, de praias-algumas com nenhum espaço para colocar as toalhas e por aí adiante.
Quem vem cá em pleno Agosto, sabe do que falo.
No entanto, é bom vermos pessoas diferentes e uma agitação que leva os algarvios ao desespero.

Uma grande amiga minha vai-se casar.
No mesmo dia que a minha Priminha.
Vou ao casamento de uma, mas não posso ir ao da outra, o que me deixa triste, porque ambas compartilharam o dia do meu casamento-que está quase, quase a fazer 6 anitos-tanto tempo???
Mas esses dias costumam passar depressa, ainda mais quem se está a casar, então, parece que voam, mas são sempre especiais e marcantes.
Vão ser felizes-os quatro-para o resto da vida.

Uma amiga minha tem, 2 conjuntos de sofás para vender, em óptimas condições, com um preço de saldo.
Se alguem estiver interessado, por favor, diga.
Ora vejam: