domingo, 8 de maio de 2011

Pois é

Hoje, pela manhã, tivemos a visita de uns amigos nossos de Pombal.
Moravam perto de nós, (mais propriamente no andar acima), mas como não se adaptaram bem à vida aqui, resolveram voltar às origens.
Foi bonito ve-los com aquele olhar de felicidade, que transparece nos olhos, da alegria, com que cultivam a sua própria alimentação e com tristeza, que me disseram que não nos trouxeram nada da hortinha deles, dada a fluente chuva de granizo que se faz sentir.
Adorei vê-los, como me sinto bem quando recebo a visita dos meus amigos, que a distância não separa.
Amigos de infancia, amigos de Faculdade, amigos da vida profissional, sim faço amigos com facilidade, mas como todos nós, existem sempre aqueles que estão mais perto, que tentam compreender o outro lado, que nos dão uma palavra amiga, quando mais precisamos.
Prezo muito este sentimento e tento não os desapontar.

No entanto, existem alturas na vida, que por várias razões, as pessoas tendem a afastar-se; não por já não gostarem daquela ou de outra pessoa, mas o género de vida é, necessaria ou obrigatoriamente diferente.

Era bom recordar tempos em que não existia responsabilidades, que o nosso maior problema, ou dilema era saber se conseguíamos passar de ano.

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