segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

2012

Parece que me cheira a sorte, daquela sorte, que por vezes até desconfiamos.
Os amigos, esses permanecem os mesmos, alguns com mais outros com menos problemas, de gravidades duvidosas.
Agora o que eu não posso mesmo é com pessoas invejosas, que só gostam de ver os outros mal, que da penuria ou do gosto em receber uma prenda, fazem aquela cara de enjoo, ou nem sequer agradecem, mesmo que a prenda seja dada com um dos maiores carinhos.
Passou-se com duas pessoas minhas conhecidas.
Que gostam de ser elogiadas, mas nunca elogiam as coisas dos outros, pensando que são mais do que alguem.
Ui, o que eu abomino as pessoas assim.
Sou a primeira a dar os parabens pelas pessoas terem uma casa melhor ou um novo carro, roupa, quando aparecem pintadas, quando compram alguma coisa que acho, sinceramente que lhe fica bem.
Mas essas pessoas não conseguem ser generosas.
As festas, as casas, os carros, os filhos são sempre melhores que os outros, ficam sempre mais em cima.
Tenho muita pena que assim sejam, porque isso não vos torna melhores pessoas, mas pessoas rancorosas e azedas.
Por outro lado, conheço pessoas que não têm emprego, que passam imensa dificuldade (muitos estão ambos desempregados), a contarem os tostões para comprar uma comidita, ou fazerem um pão de ló no aniversário e mesmo assim com o pouco que têm conseguem dividir e partilhar a alegria e amizade dos outros.
Pessoas que queriam fazer uma festa aos filhos, um Natal com mais familia, mas não podem, porque não aguentam as perdas financeiras, os impostos, a perda dos abonos, o facto dos Pais não terem como os ajudar, enfim e lutam e pensam que vão conseguir um futuro melhor.

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